Bridget Jones: Louca pelo Garoto – O Adeus Perfeito de uma Franquia que Conquistou Gerações

Bridget Jones: Louca Pelo Garoto – foto: Divulgação

Já em cartaz nos cinemas brasileiros, “Bridget Jones: Louca pelo Garoto” é o último capítulo de uma franquia que conquistou o coração do público mostrando as confusões e aventuras amorosas de uma personagem encantadora, uma jornalista nascida das páginas do best-seller de Helen Fielding “O Diário de Bridget Jones”.

Neste novo filme, dirigido por Michael Morris, reencontramos Bridget Jones (Renée Zellweger) quatro anos após uma tragédia e já na casa dos 50 anos, ela precisa seguir adiante, mas agora cuidando de seus dois filhos.

E isso significa voltar a procurar um novo parceiro em uma era de aplicativos de relacionamento, ela chama atenção de Roxster (Leo Woodall), um jovem na casa dos 20 anos que se encanta com Bridget, fazendo-a retomar sua vida.

Além de contar a história do terceiro livro de Fielding, o roteiro assume aquela cara de “último capítulo” de uma novela querida, que os espectadores estão acompanhando desde 2001, e vai fechando histórias lindamente, despejando piadas internas e passeando por cenários e situações que só quem conhece bem a trajetória completa vai compreender.

Não se esqueça de prestar atenção no restante do elenco, especialmente em atores que hoje são verdadeiros patrimônios da comédia britânica e sempre estiveram presentes na franquia como Hugh Grant (Daniel Cleaver), Emma Thompson (Dra Rawlings), Gemma Jones (Pamela Jones) e Jim Broadbent (Colin Jones). 

Como em todos os filmes da franquia, a trilha sonora chama atenção por ser muito bem utilizada para pontuar diversos momentos e fazer o público sair cantando junto em outros.

“Bridget Jones: Louca pelo Garoto” guardou o melhor para o final, encerrando a franquia com chave de ouro. Este quarto filme não apenas honra a jornada de Bridget, mas eleva a saga a um patamar emocionante e engraçado, provando que, mesmo após mais de duas décadas, a personagem ainda tem o poder de conquistar o público.

Diferente de muitas franquias que perdem o brilho com o tempo, aqui as ideias se consolidam, entregando um filme que é, sem dúvida, o melhor dos quatro. Ao sair do cinema, o espectador leva consigo aquela sensação rara e quentinha no coração, um testemunho do sucesso de uma história que soube encerrar sua trajetória com maestria e afeto. Bridget Jones deixa um legado de risos, lágrimas e, acima de tudo, a certeza de que o amor, nas suas mais diversas formas, sempre vale a pena.

 

 

Adriana Maraviglia
@revistaeletricidade

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