Na corrida para o Oscar, Nicole Kidman entrega performance corajosa em “Babygirl”
Com a alta temporada das premiações de Hollywood fervendo em todas as rodas de discussão aqui no Brasil, após a conquista do Globo de Ouro pela maravilhosa Fernanda Torres, chega aos cinemas nesta quinta-feira (09/01), “Babygirl”, um thriller onde a performance de Nicole Kidman é a grande atração.
O filme da diretora holandesa Halina Reijn (“Morte, Morte, Morte”) tem atraído atenção pelo mundo afora, posicionando a atriz nas listas de indicados a diversas premiações, como o próprio Globo de Ouro.
Em “Babygirl”, Nicole é Romy, a poderosa CEO de uma grande empresa de robótica que aos olhos do mundo tem a vida perfeita, mas na vida real se sente muito distante de qualquer tipo de realização.
Buscando se encontrar, ela acaba se envolvendo com Samuel (Harris Dickinson), um jovem estagiário que pode dar a ela a oportunidade de realizar as fantasias de submissão que mantem em segredo até mesmo do marido Jacob, um diretor teatral famoso vivido pelo sempre genial Antônio Banderas.
Nicole Kidman brilha na construção de uma personagem com muitas dimensões, dividida entre desejo e culpa, prazer e responsabilidades.
Uma obra surpreendente, que seria completamente impossível há alguns anos, quando mulheres empoderadas atrás da satisfação dos próprios desejos terminavam invariavelmente como vilãs, basta lembrar Glenn Close, em seu papel mais icônico, no clássico “Atração Fatal” (1987).
Com uma narrativa corajosa e performances arrebatadoras, “Babygirl” redefine os limites do thriller psicológico e ajuda a solidificar uma possível nova era de protagonismo feminino. Já não era sem tempo!
Adriana Maraviglia
@revistaeletricidade
Assista ao trailer de Babygirl:
