Todo Tempo que Temos: romance para fugir do comum

Chegando nesta quinta-feira (31/10) “Todo Tempo que Temos” é uma alternativa interessante para o lugar comum dos filmes de terror no Halloween.

Neste início da alta temporada em que os cinemas começam a receber as maiores apostas dos estudios para as principais premiações do ano, o drama romântico do diretorJohn Crowley, do excelente Brooklyn (2015), junta na tela Andrew Garfield, com duas indicações ao Oscar, com Florence Pugh, com uma indicação, em papéis que carregam doses iguais de graça, simpatia e força dramática, boas características para quem tem a intenção de angariar alguns votos.

Embora o título do filme se refira diretamente ao tempo, o roteirista Nick Payne optou por fugir completamente da linearidade, entregando capítulos da história de amor entre Almut (Florence Pugh) e Tobias (Andrew Garfield) que se interligam em uma espiral de acontecimentos.

Desde o primeiro encontro inusitado entte a talentosa chef de cozinha e um homem recém-divorciado até a construção da vida em comum, entre alegrias e tristezas, o filme vai carregando o público, levando-o a refletir também sobre a finitude e a importância de aproveitar cada momento.

Com performances acima da média, resultado de uma boa direção de atores e com uma montagem que vai revelando a história de forma criativa, “Todo Tempo que Temos” é um daqueles lembretes de que a função mais importante do cinema é emocionar.

Adriana Maraviglia

@revistaeletricidade

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