Wonka: A Fascinante História de Origem de um Ícone da Infância

Wonka (2023)

Chegou aos cinemas nesta quinta-feira (07/12)  “Wonka”, uma espécie de “história de origem” de um personagem que marcou a infância de muita gente: Willy Wonka. 

Presença garantida durante as décadas de 80/90 na  Sessão da Tarde, “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, filme de 1971, do diretor Mel Stuart,  adaptou pela primeira vez para o cinema o livro do escritor Roald Dahl, com um roteiro que não trazia qualquer pista sobre as origens do genial e bastante excêntrico personagem interpretado por Gene Wilder. 

O filme “pegou” tão forte no imaginário popular que ganhou um remake do prestigiado diretor Tim Burton, em 2005, com  Johnny Depp como Wonka e o “efeito Burton” de sempre que invariavelmente empresta aspectos mais sombrios à história. 

E se antes da estreia as pessoas ainda imaginavam  se veriam a juventude do Wonka de Gene Wilder ou de Johnny Depp, não demora dois segundos para ter certeza que estão diante de uma versão mais sonhadora e colorida de Gene Wilder interpretada com muita graça por Timothée Chalamet.  

Da música a pequenos detalhes que os fãs do primeiro filme irão perceber, tudo parece ter o objetivo de trazer aquele quentinho no coração que chega muito rapidamente, aos primeiros acordes ainda no piano da canção “Pure Imagination”. 

O filme não teria tanta graça se não tivesse um elenco tão competente. Estamos falando de atores que encaram muito bem os desafios de cantar e dançar como também o de fazer comédia. O destaque aí vai para Olivia Colman, que parece ter saído das páginas de Charles Dickens e Hugh Grant, que está impagável como um Oompa-Loompa. 

Paul King cria um filme tão belo e cativante  que leva o público a mergulhar facilmente naquele universo cheio de fantasia, mesmo que ele ainda apresente elementos tão familiares do mundo real como a exploração e a corrupção. 

Adriana Maraviglia
@revistaeletricidade

Compartilhe: