Juliette: Do Big Brother ao Estrelato Musical com o Álbum Ciclone

Na edição número 21 do reality show Big Brother Brasil, Juliette entrou na casa como advogada e maquiadora e saiu como uma grande promessa musical. 

Hoje, a garota de 33 anos  chega a seu segundo disco, e primeiro álbum completo, depois do EP “Juliette”, de 2021:  “Ciclone”,  chega com letras que narram uma parte do vendaval que mudou completamente sua vida depois de vencer o programa com a preferência de 90,15% dos votos. 

Com diversos produtores e colaborações de Marina Sena, João Gomes, Dilsinho e Nairo, o disco tem também uma saudável variedade sonora e vai do pop ao forró, passando pelo afrobeat, trap e piseiro, com detalhes aqui e ali que destacam a nordestinidade paraibana que Juliette abraça com tanto gosto, até como reação a uma lamentável onda de xenofobia que fez questão de implicar com o sotaque e com a presença de instrumentos musicais associados à música nordestina como a sanfona e o triângulo. 

Com 9 faixas, o disco já chegou aos streamings com três delas intimas do público “Sai da Frente”, “Tengo” e “Quase Não Namoro”, colaboração com Marina Sena, foram lançadas alguns meses antes do disco completo chegar.

Aliás, um pouco depois do lançamento do disco, “Tengo” já era a música mais executada no Spotify, um grande feito para uma cantora em início de carreira. 

Outros destaques “Nós Dois Depois”, com Dilsinho, “Não Sou de Falar de Amor”, com João Gomes e “Beija Eu”, com Naro, são os melhores momentos do trabalho. 

“Ciclone” tem letras que assumem um discurso de mulher empoderada e do seu tempo, alguém que sabe o que quer e não vai sossegar enquanto não conseguir. 

Simultaneamente e também como um reflexo dessa modernidade, as canções são bem curtas e algumas com pouco mais de 2 minutos, talvez mirando um público que não vai querer permanecer “infinitos” três minutos na mesma música.  

 

Adriana Maraviglia

@revistaeletricidade

Ouça “Ciclone”, novo álbum da Juliette, no Spotify:

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