Drácula: A Última Viagem do Deméter – Reimaginando Bram Stoker

DRÁCULA:A ÚLTIMA VIAGEM DO DEMÉTER – foto: REPRODUÇÃO

Chegou nesta quinta-feira aos cinemas “Drácula: A Última Viagem do Deméter”, um terror que reimagina para as telas um dos capítulos do livro clássico “Drácula” de Bram Stoker. 

Dirigido por André Øvredal, o filme conta a história da viagem do navio cargueiro Demeter em uma viagem para Londres, carregando algumas caixas, entre elas, uma que abriga Drácula. 

Com roteiro adaptado por Bragi F. Schut e Zak Olkewicz, o filme expande e recria de seu próprio jeito o capítulo do livro “Drácula” do escritor Bram Stoker, que no livro, é uma simples transcrição do diário de bordo do capitão do navio. 

O resultado é um terror razoável, tecnicamente bem realizado e que explora o velho tema recorrente de pessoas confinadas enfrentando uma ameaça desconhecida terrível.  

O ritmo e o tom são corretos e contribuem muito para a qualidade, ajudando a situar “Drácula: A Última Viagem do Demeter” entre os bons filmes de terror dos últimos tempos. 

Um dos recursos importantes que é usado é o de manter o monstro em segredo, só o vemos inteiramente quando o terror já tomou conta de tudo e o público já tem certeza do alto risco para todo mundo à bordo. 

Longe daquela imagem do vampiro rico e charmoso que costuma aparecer nos filmes, o Drácula (Javier Botet) aqui é um monstro alado e com muita sede de sangue, parecido com o vampiro do clássico e assustador “Nosferatu” (1922), de Murnau. 

Com boas interpretações do elenco que inclui: Corey Hawkins, Aisling Franciosi, Liam Cunningham, David Dastmalchian, Jon Jon Briones, Nikolai Nikolaeff e Woody Norman, entre outros, o filme ainda tem um final que convida a uma possível sequência. 

Se rolar, acho que vou querer ver.

Adriana Maraviglia

@revistaeletricidade

Assista ao trailer de “Drácula: A Última Viagem do Deméter”:

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