Agente Stone: muita correria para pouco sentido

Um dos lançamentos mais esperados da Netflix neste ano de 2023, “Agente Stone” estreou nesta quinta-feira com Gal Gadot vivendo a personagem título em um super agitado filme de ação.

Gadot, que já tinha feito em 202,  em parceria com a própria Netflix, o divertido e uma das maiores audiências da plataforma “Alerta Vermelho”, volta a tentar emplacar uma franquia de ação, mas desta vez como uma agente de uma organização ultra secreta que precisa recuperar uma peça de IA muito poderosa que tem potencial para destruí o mundo, caso caia em  mãos erradas. 

Mas o roteiro de Greg Rucka não se preocupa muito em contextualizar quase nada e o que o público acompanha é uma sequência meio amalucada de correrias, brigas e tiroteios em que fica muito difícil sequer entender por que diabos aquilo tudo está acontecendo.

O que dirá criar alguma empatia com personagens que mal conseguimos identificar na tela no meio da ação descabelada, enquanto os cenários vão se descortinando.

Nem a presença do gatíssimo Jamie Dorman, como o colega agente Parker, consegue melhorar as coisas e a impressão que fica é de uma correria sem muito sentido para tentar conseguir recuperar o domínio sobre uma espécie de super computador capaz de entrar em qualquer sistema do mundo. 

A ideia do roteiro nem era tão ruim, a franquia Missão Impossível, por exemplo, faz um enorme sucesso há décadas, com esse tipo de ação ininterrupta, mas em “Agente Stone” faltaram as explicações. 

A execução do diretor Tom Harper não deu  tempo ao público para compreender o que está acontecendo e criar algum tipo de empatia. 

Quem sabe se o segundo filme, e pode ter certeza que terá um segundo filme, alguma coisa deixe nossas expectativas um pouco menos frustradas. 

Adriana Maraviglia

@revistaeletricidade

Assista ao trailer de “Agente Stone”:

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