“A Garota Radiante”: descobrindo a vida enquanto tudo desmorona

A GAROTA RADIANTE – foto: DIVULGAÇÃO

Estreando nesta quinta-feira (30/03), o filme “A Garota Radiante” marca a estreia na direção da premiada atriz francesa Sandrine Kiberlain.

Conhecida por filmes como “Amar, Beber e Cantar”, “Betty Fisher e Outras Histórias”, “Mademoiselle Chambon” e “Quando Margot Encontra Margot”, Kiberlain também escreveu o roteiro que é baseado no que a atriz imaginou ter sido a vida de seus avós judeus, às voltas com a ocupação alemã de Paris, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.

O filme teve sua primeira exibição  na Semana da Crítica do Festival de Cannes de 2021.

Irene (Rebecca Marder) é uma jovem judia de 19 anos cheia de energia. Sua família a observa descobrir o mundo, seus amigos, seu novo amor e sua paixão pelo teatro. Irene quer ser atriz e vive a vida com a despreocupação característica da juventude. Porém, ela não sabe que seus dias podem estar contados.

A jovem e carismática Marder ilumina a tela com sua graça e cria uma Irene que está vivendo em um turbilhão de novas emoções e apenas segue com seus desejos e ambições, sem perceber as profundas e perigosas mudanças que estão acontecendo ao seu redor.

“A Garota Radiante” é um belo trabalho de estreia, um filme que, ao não entregar imediatamente a informação de que estamos vendo uma história de 1942, nos pega de surpresa, de repente, com o terror que isso significa para uma família judia para quem a vida vai ficando mais e mais difícil a cada dia. 

 

Adriana Maraviglia

@revistaeletricidade

Assista ao trailer de “A Garota Radiante”:

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