Skinamarink terror polêmico chega aos cinemas brasileiros

SKINAMARINK – foto: DIVULGAÇÃO

Está chegando nesta quinta-feira (23/03) aos cinemas brasileiros “Skinamarink: Canção de Ninar”, um terror experimental canadense que tem dado o que falar. 

O diretor Kyle Edward Ball cria uma experiência cinematográfica diferente, imersiva, ao levar o público, no meio de uma madrugada, a uma casa onde vivem duas crianças, Kevin (Lucas Paul) e Kaylee), com seus pais. 

Não sabemos exatamente o que aconteceu antes dessa madrugada, mas o fato é que essas crianças passam a noite enfrentando cada um de seus medos, depois de constatarem que estão sozinhas em casa. 

A forma como isso é mostrado é diferente de tudo o que já foi feito. Até tecnicamente lembra aquele estilo tosco dos filmes “found footage”, tipo “A Bruxa de Blair” (1999) ou “Atividade Paranormal” (2007), mas o que parece “defeito” aqui é só um jeito de datar a história.  

Estamos em meados dos anos 90 e o velho VHS, com seus chiados e imagens granuladas foi a escolha para criar… sim, criar… cada uma das imagens captadas e de tornar aquele ambiente corriqueiro, um simples sobrado habitado por uma família, em um lugar assustador com suas muitas sombras. 

A trilha sonora e o próprio ruído que vem da TV, deixam tudo ainda mais assustador. 

Com cara de filme experimental, “Skinamarink” tem recebido reações e críticas das mais variadas. Nestes tempos de polarização, em que até os filmes são razões para amor ou ódio, parece que esta pequena produção conseguiu despertar os dois sentimentos no público por onde passou.  

Apesar de não contar com os grandes recursos visuais das superproduções, já que é claramente um filme de baixo orçamento, “Skinamarink: Canção de Ninar” consegue assustar e pode ser bem inquietante, porque trabalha diretamente com nossos medos mais antigos, daquele tempo em que bastava chorar alto, ou correr até o quarto dos nossos pais para tudo ficar bem de novo. 

Adriana Maraviglia

@revistaeletricidade

Assista ao trailer de “Skinamarink: Canção de Ninar”:

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