O Batman mais sombrio de todos
E depois de muita expectativa chegou aos cinemas “Batman” o reboot da franquia do super herói mais humano do universo da DC, agora dirigido por Matt Reeves.
E se você já tinha achado os filmes do Christopher Nolan escuros e pesados, prepare-se pra algo que vai fazer com que a Trilogia do Cavaleiro das Trevas pareça algo saído direto de um dos filmes sobre princesas da Disney.
A Gotham de Matt Reeves tem a escuridão opressiva de um “buraco negro”, um lugar habitado por uma elite podre, com homens da lei de moral questionável, onde apenas duas pessoas parecem ter o compromisso de combater a criminalidade, o Tenente Jim Gordon (Jeffrey Wright) e o próprio Batman.
E o Batman é um homem em crise. O Bruce Wayne/Batman que Robert Pattinson interpreta aqui é um vigilante que sequer consegue impor qualquer tipo de ordem e em muitas horas parece tão ou mais perturbado do que os criminosos insanos que tenta combater.
Nem aqueles gadgets todos que costumam fazer a alegria dos fãs dão as caras por aqui, a ideia é construir um herói mais do mundo real, que só conta mesmo com suas habilidades de detetive e a ajuda do mordomo Alfred (Andy Serkis).
Em uma Gotham caótica, um serial killer psicopata chamado Charada (Paul Dano) passa a matar pessoas da elite da cidade, deixando na cena do crime cartões com mensagens codificadas para o Batman.
Neste novo recomeço para a franquia do Homem Morcego tudo funciona muito bem. Das interpretações dos atores e isso inclui um irreconhecível Colin Farrell como Pinguim, à trilha sonora e até a química perfeita entre Pattinson e Zoë Kravitz, a Mulher Gato, tudo dá certo.
É um recomeço bastante promissor para o personagem, para a franquia e já nos deixa bastante ansiosos aguardando pelos próximos capítulos.
Adriana Maraviglia
Assista ao trailer de “Batman”:
