Novo terror da Netflix traz de volta o vampiro ao cinema

CÉU VERMELHO SANGUE - FOTO: REPRODUÇÃO

Chegou no último final de semana à Netflix o aguardado terror alemão, britânico “Céu Vermelho Sangue” e se revela um bom filme de ação que traz de volta às telas em grande estilo um personagem que anda sumido do cinema dos dias de hoje: o vampiro.

Mas os sanguessugas que aparecem por aqui estão muito mais próximos da imagem monstruosa de Nosferatu (1922) do que do doce, romântico e “quase vegetariano” Edward, da saga adolescente “Crepúsculo”.

O roteiro conta a história de Nadja (Peri Baumeister), uma mãe que está muito doente e, por isso, embarca com o filho Elias (Carl Anton Koch) em um avião na Alemanha rumo ao encontro de um médico que promete tratá-la nos EUA.

Tudo corre muito bem até que um grupo de terroristas, liderados por Berg (Dominic Purcell), sequestra o avião, colocando todo mundo em risco e fazendo com que Nadja seja obrigada a agir para proteger seu filho, revelando assim sua verdadeira condição de vampira.

Com muita ação, o filme é do tipo que gruda a audiência na poltrona, com muitas reviravoltas, violência crescente e sangue para todos os lados. Ao mesmo tempo, utiliza de uma forma muito inteligente os flashbacks para explicar melhor ao público sobre a condição de Nadja.

O trabalho dos atores é um dos pontos altos do filme, especialmente de Peri Baumeister que consegue emocionar como mãe aflita mesmo sob um trabalho pesado de maquiagem e o do pequeno e Carl Anton Koch, que já interpreta como gente grande.

Dirigido por Peter Thorwarth, que também assina o roteiro ao lado de Stefan Holtz, “Céu Vermelho Sangue” é uma produção da própria Netflix e um daqueles filmes em que as situações criadas deixam o público com tanta aflição que você vai se pegar torcendo pelos personagens até o final da história.

Adriana Maraviglia
@drikared

Assista ao trailer de “Céu Vermelho Sangue”:

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