Andra Day é a maior razão para assistir “Estados Unidos vs Billie Holiday”

Mesmo sendo um dos maiores talentos da música do século XX, a cantora Billie Holiday (Andra Day) foi perseguida duramente pelo governo dos EUA.

Esta é a história que o filme “Estados Unidos vs Billie Holiday” tem a intenção de contar.

Baseado em um dos capítulos do livro reportagem “Na Fissura”, do jornalista Johann Hari, que narra em detalhes diversos momentos da história em que a política de combate às drogas foi desastrosa.

No caso de Holiday, o responsável pelo desastre foi o comissário do FBI Harry Anslinger (Garrett Hedlund), um racista, com muito poder nas mãos, horrorizado com a possibilidade de ver alguém com a fama de Billie cantando “Strange Fruit”, uma canção que descreve  corpos negros enforcados nas árvores do sul do país.

O vício em drogas da cantora é visto então  por Aslinger como uma oportunidade para prende-la e mantê-la longe dos holofotes. 

A performance de Andra Day, que deu a ela o Globo de Ouro de Melhor Atriz é a melhor coisa de “Estados Unidos vs Billie Holiday”. O filme do diretor Lee Daniels tem alguns problemas de roteiro e montagem que comprometeram bastante o resultado final.

O que é uma pena. Depois de uma vida tão difícil e de enfrentar tantas injustiças, uma artista tão talentosa como Billie Holiday merecia uma cinebiografia muito melhor.

“Estados Unidos vs Billie Holiday” recebeu uma indicação ao Oscar: Melhor Atriz (Andra Day).

Adriana Maraviglia
@revistaeletricidade

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