Em 2014, em um filme espetacular, a Disney mostrou ao mundo uma Malévola (Angelina Jolie) bem diferente daquela vilã terrível que provocou muito mal na clássica animação “A Bela Adormecida” (1959).
Nesta quinta-feira, chegou aos cinemas a continuação dessa história: “Malévola: Dona do Mal”. Aurora (Elle Fanning) vai se casar com o príncipe Phillip (Harris Dickinson), mas Malévola, sua poderosa madrinha, não está nem um pouco feliz com a decisão.
Visualmente impressionante e com um trabalho consistente do elenco que conta também com a sempre bela Michelle Pfeiffer, como a futura sogra de Aurora, o filme acaba se perdendo bastante em alguns detalhes do roteiro que não parecem fazer qualquer sentido com o que foi estabelecido no primeiro filme.
Uma das informações estranhas que o filme revela é a origem de Malévola, entre fadas que se tornaram inimigas dos humanos, uma espécie em extinção, escondida em uma terra distante.
Mesmo assim, o diretor Joachim Rønning (Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar) conseguiu extrair um final emocionante e alguma graça do que poderia ser apenas o desastre de uma sequência completamente desnecessária, que perde muito seu significado ao transformar o conto de fadas em batalha.
Vá apenas pelo espetáculo, que fica ainda mais grandioso nas salas 3D, acompanhado de muita pipoca.
Adriana Maraviglia
@drikared
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