Interpretação de Brad Pitt emociona em “Ad Astra – Rumo às Estrelas”

Chega amanhã aos cinemas brasileiros “Ad Astra – Rumo às Estrelas”, uma superprodução do diretor James Gray pronta para impressionar os espectadores.

Em um futuro próximo, o filme conta a história do astronauta Roy McBride (Brad Pitt), um profissional experiente que, em uma época onde a exploração espacial continua avançando, é chamado pelas agências do governo para tentar ajudar em um problema sério que ameaça a sobrevivência do planeta Terra.

Mas desta vez a missão será diferente, ele precisa tentar localizar seu pai H. Clifford McBride (Tommy Lee Jones), que desapareceu há 30 anos, em uma missão de exploração em Netuno.

A forma de contar esta história é que surpreende. A escolha da produção foi a de buscar colocar na tela uma tecnologia que não está muito distante do que já existe hoje em dia, nada de teletransportes ou naves sofisticadas, mas foguetes e instrumentos que poderiam existir hoje em dia, caso o ser humano tivesse encontrado na exploração espacial alguma coisa de grande valor econômico, que merecesse exploração.

O roteiro do próprio Gray, em parceria com Ethan Gross, consegue colocar para pensar, enquanto visualmente a belíssima fotografia e os efeitos especiais fazem sonhar.

Para os cinéfilos fica difícil de deixar de lembrar do clássico “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (1968). “Ad Astra” foi bastante influenciado pela obra prima de Kubrick e herdou dela a disposição de levar ao espaço a mais do que humana luta por resolver questões profundas da nossa condição.

E já que falei do lado humano da “Jornada do Herói” sendo mais uma vez encenada com tanta beleza na tela do cinema, a interpretação de Brad Pìtt precisa ser vista. Ele enche a tela com cada detalhe sutil de um personagem que vai se descobrindo diante dos nossos olhos.

Para completar, sua longa viagem, é embalada por uma bela trilha sonora. Imperdível.

Adriana Maraviglia
@drikared

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