Homecoming, Documentário que registra os shows de Beyoncé no Coachella, chega à Netflix

Conhecida por fazer super produções em seus shows, Beyoncé foi convidada em 2017 para ser headliner no tradicional Festival Coachella, que acontece todos os anos em pleno deserto, na California, por dois finais de semana.

Mas, na época, a cantora descobriu que estava grávida de gêmeos e por isso precisava ficar longe dos palcos pois seria uma gestação de risco, cancelou as apresentações e logo, assim que os gêmeos nasceram, ela começou a preparar um grande show para a próxima edição do festival.

Começava a nascer “Homecoming”, o documentário que acabou de chegar à Netflix e registra as duas apresentações de Beyoncé como headliner na edição 2018 do Coachella.

Dirigido e roteirizado pela própria Beyoncé, o filme conseguiu captar a grandiosidade de uma mega produção para o palco, certamente a maior feita em seus mais de 20 anos de carreira, marcados por shows cada vez maiores. 

E mais do que isso, não é uma grandeza gratuita. A ideia era trazer o ambiente das tradicionais festas de Homecoming, com a banda marcial, bailarinos fazendo o papel de cheerleaders e todo o ambiente rico e diverso que movimenta esta verdadeira instituição americana.

Beyoncé trouxe ao Coachella as universidades negras americanas, mais especificamente a HBCU, uma universidade para afroamericanos frequentada pelo pai da cantora, mas que ela nunca conseguiu frequentar.
Com mais de 200 artistas no palco, entre músicos e bailarinos, o espetáculo traz um repertório que busca cobrir toda a carreira de Beyoncé, desde os tempos do Destiny’s Child, até seus projetos mais recentes, como “Everything is Love”, disco lançado no ano passado que a cantora divide com o marido Jay Z. 

Em um dos momentos mais emocionantes da noite, Kelly Rowland e Michelle Williams, do Destiny’s Child, acompanham Beyoncé em “Lose My Breath”, “Say My Name” e “Soldier”, três hits da carreira do grupo vocal em que a cantora fez parte entre 1997 e 2006.

O rapper Jay Z divide com ela o microfone em “Déjà Vu” e um pouco depois é a vez da pequena Blue Ivy, filha mais velha do casal, dar um “banho de fofura” em “Lift Every Voice and Sing”.

Alternando os shows propriamente ditos com os bastidores e os 8 meses de preparação, o filme que marca a estreia de Beyoncé como diretora, é dos melhores documentários musicais já feitos e ainda funciona muito bem como um libelo pelo poder da educação e da auto estima.

Trabalho primoroso, do tipo que ninguém costuma esperar vindo de qualquer pop star do mundo.

Em tempo; junto com o lançamento do filme na Netflix, o show gravado ao vivo,  com 40 faixas, foi lançado em disco e já está disponível nas plataformas de streaming e para download nas lojas online. 

Adriana Maraviglia
@drikared

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