Os Últimos Jedi é um dos melhores filmes de toda a Saga

E o momento mais esperado do ano para todos os fãs da saga Star Wars chegou finalmente. A estreia de novos capítulos da franquia sempre são um acontecimento, mas “Star Wars: Os Últimos Jedi” tem uma responsabilidade ainda maior, o sucesso do segundo capítulo que continua a contar a história, depois que George Lucas deixou o projeto, é vital para a continuidade da franquia.

E Rian Johnson, o diretor deste capítulo encarou muito bem a tarefa, entregando um belíssimo espetáculo visual, que, desde já, classifica o episódio VIII como o mais bonito de toda a saga.

Enquanto o público fica boquiaberto com cenários deslumbrantes, a saga retoma seu curso, com o roteiro criado a quatro mãos pelo próprio Johnson, com a colaboração de J.J. Abrams e  apresentando novos heróis como Rose (Kelly Marie Tran) e Holdo (Laura Dern); enquanto dá mais espaço para os rebeldes, que já tinham aparecido em “O Despertar da Força”, como Poe (Oscar Isaac) e Finn (John Boyega).

A luta do bem contra o mal ganha novos aspectos também, Rey (Daisy Ridley) e Kylo Ren (Adam Driver) mostram-se conectados um ao outro e muito provavelmente esta conexão deve dar origem a mais conflitos e dúvidas sobre os dois lados da Força.

A história, com suas diversas frentes, emocionante, cheia de reviravoltas e momentos em que nos pegamos roendo as unhas no cinema funciona quase como um reboot, um recomeço que aumenta consideravelmente o interesse para o terceiro filme da trilogia, o Episódio IX, prometido para 2019.

Se o filme tem um defeito, talvez seja o de não ter se aprofundado muito na história da Primeira Ordem e as origens do vilão Snoke (Andy Serkis), de quem apenas sabemos que conseguiu seduzir Kylo Ren e levá-lo para o Lado Negro da Força.

Muitos críticos têm citado semelhanças entre este capítulo VIII e “O Império Contra Ataca”, pelas muitas reviravoltas e surpresas na trama, mas é preciso lembrar que se trata da mesma história que continua sendo contada, é natural que muitos aspectos dela reapareçam aqui e ali, afinal, também aqui, fora da ficção, tantos acontecimentos se repetem. Quem diria, por exemplo, que veríamos nazistas e fascistas, derrotados em meados do século XX, voltarem a aparecer, seduzindo mais uma vez aquela camada mais ignorante da população.

Também é interessante notar que aparecem pela primeira vez aqueles que lucram com a guerra, os fabricantes de armas, que tanto ali na ficção, como aqui fora, ganham bilhões vendendo tão somente morte e miséria.

Por fim, é necessário falar sobre a presença de dois veteranos na tela; tanto Mark Hamill, que traz um Luke Skywalker cheio de conflitos, como a maravilhosa Carrie Fisher, linda, como a eterna Princesa Leia, pela última vez,  iluminaram a tela e certamente trazem ao coração dos fãs aquele aperto doído de saudades.

Adriana Maraviglia
@drikared

 

Assista ao trailer de “Star Wars: Os Últimos Jedi”: 

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