“Rogue One – Uma História Star Wars”, faz viagem humana ao passado

Depois que os estúdios Disney assumiram a Saga Star Wars, eles se colocaram na pior posição possível, a de continuar uma história, que, de uma forma ou de outra, é amada e até mesmo cultuada por milhares de fãs ao redor do mundo.

Em sua primeira tentativa, no ano passado, com “O Despertar da Força”, a voz da grande maioria foi de uma aprovação, com restrições, que todos torciam para esquecer no próximo filme.

Veio então o próximo filme e, ao invés de avançar, a escolha de “Rogue One – Uma História Star Wars”, foi voltar para os primeiros capítulos, na verdade, escolheu-se colocar o foco sobre uma situação, que, aconteceu entre o terceiro e o quarto capítulo da Saga, esquecendo momentaneamente a ansiedade dos fãs por finalmente reencontrar Luke Skywalker e mostrando que, a derrota do Império teve muitos herois sem nome, em sua longa e sofrida trajetória.

Assim, este capítulo 3,5, é uma espécie de spin-off, que, pela qualidade do filme, precisava, e muito, ser contado.

Jyn Erso (Felicity Jones) é apenas uma criança, quando seu pai Galen Erso (Mads Mikkelsen) é levado pelas forças imperias para desenvolver a mais mortal de todas as armas: A Estrela da Morte, capaz de dizimar planetas inteiros.

Resgatada por Saw Guerrera (Forest Whitaker), um rebelde radical, que é caçado até pela Aliança Rebelde, a garota cresce desafiando regras e, mais tarde, convencerá alguns pilotos e soldados da Aliança a juntarem-se a ela, em uma missão suicida para tentar roubar os planos de construção da Estrela da Morte, das mãos do Império.

A estrutura do filme do diretor Gareth Williams é a mesma de um filme de guerra, dos clássicos mesmo, que contam como esquadrões rebeldes, que não aceitam ou respeitam regras militares se atiram em missões impossíveis e conseguem sair delas dando verdadeiras surras em um inimigo muito mais forte e organizado.

E a forma como ele foi  feito, conseguiu trazer para perto até os mais fanáticos pela Saga, com referências abertas a outros capítulos e até aparições surpresa de personagens cultuados pelo público, transformando “Rogue One” em um daqueles filmes imperdíveis e até com muito mais carisma do que o conjunto anterior de 3 prólogos, lançados pós  trilogia clássica.

Visualmente lindo, a melhor qualidade de “Rogue One”, talvez ainda seja sua humanidade, e ela também, na riqueza do roteiro, tem diversos aspectos, da proximidade com a morte bem maior em cada batalha, até a própria Força, o lado místico e sobrenatural da Saga, que desta vez, recebe um tratamento mais próximo da ideia que o ser humano,  do “lado de cá” faz da própria fé em algo maior, traduzida pelo personagem Chirrut Îmwe (Donnie Yen), que cego, se guia pelo que acredita ser a Força.

E neste momento, em que ainda não temos a mínima ideia do que esperar para o próximo capítulo da Saga, o provável episódio VIII, com estreia marcada para o dia 17 de dezembro de 2017, podemos ter pelo menos mais uma certeza: Não esqueceremos tão cedo deste spin-off.

Adriana Maraviglia
@drikared


Assista ao trailer de “Rogue One – Uma História Star Wars”:

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