Em “Star Trek: Sem Fronteiras” franquia mostra que tem força para seguir adiante

STAR TREK: SEM FRONTEIRAS - FOTO REPRODUÇÃO

No ano e no mês em que se comemora os 50 anos da apresentação do primeiro episódio de Star Trek na televisão americana, estreia o terceiro filme da nova fase da franquia: “Star Trek: Sem Fronteiras”.

Sem esquecer que a produção começou com muitas dificuldades e incertezas, já que JJ Abrahams, responsável pela retomada da franquia com toda força a partir de 2009, estava cuidando de “Star Wars: O Despertar da Força” e deixou nas mãos de Roberto Orci, roteirista e produtor dos dois primeiros filmes. Ele chegou a assumir a direção, mas acabou deixando-a e tudo ficou em um enorme impasse até que Justin Lin, diretor de diversos filmes da franquia “Velozes e Furiosos”, assumisse o projeto.

Encontrado um diretor, a produção chamou Simon Pegg, o ator que faz o papel de Scotty, e Doug Jung para reescreverem o roteiro. A manobra parece ter sido perfeita porque o filme que esta equipe chefiada ainda por JJ Abrahams entregou aos cinemas é uma daquelas obras que fará sorrir todos os tipos de públicos, do fã mais fanático àquelas pessoas que escolhem o filme que irão assistir quando estão na porta do cinema, todos irão se divertir muito.

Aqui cabe um grande suspiro de alívio, pelo menos da parte dos fãs que ficaram preocupados durante o desenvolvimento deste terceiro filme e agora podem comprovar que toda a magia do seriado criado por Gene Rodenberry continua a existir nas telas.

Tudo começa com o Capitão Kirk (Chris Pine) sentindo-se entediado depois de 3 anos, dentro de sua missão de 5 anos de explorar o universo sob comando da Frota Estelar, ele cogita deixar tudo para trás, até o comando da Enterprise, quando recebe a missão de ir socorrer uma nave que está presa em um planeta desconhecido.

Mas lá, a tripulação da Enterprise encontra outras ameaças terríveis e precisa enfrentar Krall (Idris Elba), um novo inimigo que tem a intenção de usar uma nova arma para destruir a Enterprise e a própria Frota.

Não dá para abrir mais detalhes sobre o roteiro, sem estragar algumas surpresas, mas dá para dizer que todo o humor que fez da série clássica uma das melhores coisas a ser exibida pela televisão, está lá e também, desta vez, levando em consideração duas perdas muito significativas que aconteceram nos últimos tempos, com a morte de Leonard Nimoy (Spock da série clássica) e de Anton Yelchin (Checov da série atual), muita emoção.

Acompanhar as batalhas da tripulação continua sendo um prazer e, quem ficou preocupado da presença de Lin significar um filme com aquele ritmo rápido demais, meio parecido com jogos de computador, pode ficar sossegado, nada é frenético, nem é preciso ter medo de piscar, embora alguns detalhes podem passar despercebidos; como a homenagem que a produção decidiu fazer a George Takei, o intérprete do personagem Sulu, que se assumiu gay em 2005. Nesta nova fase, Sulu é mostrado como gay, em uma cena em que é recebido pela sua família, na chegada para uma folga.

Merece também destaque a apresentação de uma nova personagem, Jaylah (Sofia Boutella) é uma guerreira extraterrestre que tudo indica estará nos próximos filmes da franquia, lutando junto com a tripulação em novas missões.

De um modo geral, “Star Trek: Sem Fronteiras” é muita diversão e deixa os fãs e não fãs prontos e ansiosos pelos próximos capítulos.

Adriana Maraviglia
@drikared

Assista ao trailer de “Star Trek: Sem Fronteiras”:

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