Último capítulo da Saga Crespúsculo chega aos cinemas
|O aguardado último capítulo, aquele que leva não só os fãs, mas quase todo mundo que tem alguma curiosidade pela série aos cinemas, finalmente está em cartaz e com a função de não só fechar a adaptação dos best-sellers de Stephenie Meyer, como também a responsabilidade de dar ao público e a crítica, os parâmetros finais para analisar e classificar tudo o que aconteceu nos cinco filmes da saga.
E a história começa exatamente onde o capítulo anterior terminou; Bella (Kristen Stewart) é salva da morte por seu amor vampiro Edward (Robert Pattinson), após dar a luz a Renesmee (Mackenzie Foy), uma estranha criança que cresce muito rapidamente por ser metade humana, metade vampira.
Enquanto Bella tenta se acostumar com seus novos poderes extraordinários, o poderoso clã dos Volturi quer aplicar sua particular forma de justiça no clã Cullen por acreditar que Renesmee é uma criança imortal, o que tornaria todo o clã condenado a morte, já que é proibido transformar uma criança em vampira.
Os Cullen buscam o apoio de sua espécie e apresenta-se um verdadeiro exército de apoiadores, todos com poderes extraordinários, quase um time de X Men que aguarda ansiosamente a chegada dos Volturi para enfrentá-los em uma grande batalha… e bem… o desfecho que todos esperavam desde a primeira cena da saga.
Não é interessante entrar em muitos detalhes, mas o filme cresce em interesse no exato momento em que começa a fugir um pouco da história redondinha demais de Meyer para ousar a ser um pouco menos morno adicionando finalmente alguma emoção, um pouco antes de voltar para o seu “normal”.
Uma decisão corajosa do diretor Bill Condon, que também assinou a primeira parte e colocou algum humor neste último capítulo melhorando um pouco a relação dos não fanáticos com toda a saga ao fazê-lo; as expressões e gritinhos de Aro (o genial Michael Sheen), por exemplo, sozinhos, já fazem começar a valer o ingresso.
Talvez, se durante a saga, mais momentos dessa liberdade tivessem aparecido, os filmes criassem um interesse um pouco maior, com personagens mais bem construídos e tramas um pouco mais elaboradas, e mesmo baseando-se na fraca mitologia de Meyer, Crepúsculo pudesse até transcender seu público alvo de adolescentes românticas sem muita coisa na cabeça. Mas não aconteceram, se levaram a sério demais e perderam a chance… uma pena…
Adriana Maraviglia
@drikared
Confira o trailer de “Saga Crepúsculo: Amanhecer – parte 2”: