Sol, Música e Alegria: Show no Ibirapuera Reúne Grandes Nomes da MPB

Um domingo de sol como há muito não acontecia em São Paulo trouxe ainda mais brilho para um encontro musical que acontecia pela primeira vez.

O show fez parte da terceira edição do “Viva Consul” uma iniciativa da tradicional fabricante de eletrodomésticos, que promoveu inúmeras atividades gratuitas no parque para adultos e crianças como aulas de ioga, automassagem, relaxamento, escola de circo, pintura facial e até mesmo uma tenda de cinema onde foi apresentada uma “maratona Cocoricó”, com direito a pipocas grátis.

Fernanda Takai, Zélia Duncan e Frejat, acompanhados pela Orquestra Arte Viva, regida pelo Maestro Amilson Godoy, trouxeram ao Ibirapuera um repertório de grandes sucessos que empolgou o público estimado em 20 mil pessoas.

A Orquestra Arte Viva abriu o show tocando “Trenzinho Caipira” de Heitor Villa Lobos, em homenagem aos 50 anos da morte do compositor.

A seguir, foi a vez de Fernanda Takai cantar alguns clássicos da MPB, como “Chega de Saudade” e “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, terminando sua apresentação de uma forma inusitada, já que a cantora, que já havia deixado o palco, teve que retornar a ele para um dueto com Zélia Duncan, na música “Trevo de 4 Folhas”.
Com Webster Santos na guitarra, Zélia, que está em plena turnê de divulgação de seu novo disco “Pelo Sabor do Gesto” apresentou algumas músicas deste novo trabalho como “Tudo Sobre Você” e “Telhados de Paris”, mas os hits “Alma” e “Catedral” não poderiam ficar de fora.

Muito solta no palco, distribuindo sorrisos, Zélia Duncan demonstrou muito bom humor, acalmando uma parte do público que pedia insistentemente que as pessoas mais próximas do palco se sentassem: “Vocês estão tão bonitinhos assim sentadinhos”.

Para fechar sua participação, a cantora chamou Frejat ao palco e dividiu com ele a música “Mãos Atadas”.

O cantor, que continua em turnê divulgando seu disco mais recente “Intimidade Entre Estranhos”, lançado em 2008; preferiu basear seu repertório em sucessos mais antigos como “Amor, Meu Grande Amor”, que curiosamente foi apenas acompanhado apenas por seu violão.

“Puro Êxtase” levantou o público com um arranjo que, sem os recursos eletrônicos de sua versão original, ganhou ares de “latinidad” com percussão e metais dando o tom.

No final, os três artistas dividiram “Por Você” e “Exagerado”, encerrando uma manhã iluminada não só pelo sol, mas também pela boa música.

Adriana Maraviglia
@revistaeletricidade