Em “Judy: Muito Além do Arco-Íris”, a decadência de um ícone do cinema

JUDY: MUITO ALÉM DO ARCO-ÍRIS - FOTO: REPRODUÇÃO

A atriz Judy Garland é o tema de “Judy: Muito Além do Arco-Íris”, uma nova cinebiografia que é o resultado da adaptação para o cinema do musical “End of the Rainbow”, do escritor Peter Quilter.

E como a peça, o foco é sobre um período bem específico da vida de Garland, uma temporada de shows em Londres, onde ainda tinha um grande público, na boate Talk of the Town, que a estrela, então distante dos grandes estúdios, precisava aceitar para ter chances na briga com o ex-marido pela guarda dos filhos.

Em uma interpretação primorosa, quase uma incorporação, Reneé Zellweger traz ao palco uma Judy Garland decadente, viciada em drogas e bebida que impressiona porque mergulha fundo em cada um dos dramas e ainda por cima canta com sua própria voz nas cenas dos shows que aparecem no filme.

O roteiro foi adaptado por Tom Edge e mostra por meio de flashbacks a origem dos seus problemas com drogas e a fama de difícil que conquistou enquanto crescia diante das câmeras.

O filme foi dirigido por Rupert Goold e teve duas indicações ao Oscar, a de melhor atriz para Renee Zellweger e a de Maquiagem e Penteados.

Aliás, o trabalho de Reneé Zellweger é a maior razão para não perder este filme. Mesmo que você não faça muita ideia de quem foi Judy Garland, “Judy: Muito Além do Arco-Íris” é um filme obrigatório, especialmente para quem conhecer melhor a história do cinema, dos ícones que ele construiu, enquanto moia em suas engrenagens os seres humanos que um dia eles foram. 

Adriana Maraviglia
@drikared

Assista ao trailer de “Judy: Muito Além do Arco-Íris”

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