Segundo Hobbit é pura aventura
|Peter Jackson fez novamente… como aconteceu com o segundo filme da saga “O Senhor dos Anéis – As Duas Torres”; esse a “Desolação de Smaug” também dá a impressão de ter tido suas aventuras condensadas e espremidas para caberem dentro de seus 161 minutos de duração.
O que espanta, é que na verdade, muito do que vemos na tela não saiu do livro do pequenino livro de Tolkien com suas trezentas e poucas páginas, mas da cabeça do time de roteiristas formado por Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson e Guillermo del Toro, que se viu diante da tarefa de fazê-lo render 3 filmes com quase 3 horas de duração e talvez tenha exagerado um pouco na dose.
Mas se era esse o caso, por que então a correria? Todas as cenas de ação e, há muitas cenas de ação, são eletrizantes, com muitas batalhas, contra criaturas diversas, e acabamos sentindo falta dos necessários momentos de “respiro” ou “suspiro” que a beleza dos cenários da Terra Média nos proporcionou tantas vezes no decorrer da saga “O Senhor dos Anéis”.
E não que toda a adrenalina seja desprezível, a fuga dos anões, dentro de barris, corredeira abaixo, em meio a uma luta sangrenta entre elfos e orcs, tem algo de antológico, mas ainda, como em todas as batalhas remete àquela sensação familiar, a de estar vendo criaturas criadas por computador encenando o que parece ser o teaser de um bom videogame.
E falando em videogames, não dá para deixar de pensar neles, quando Legolas (Orlando Bloom), repetindo a exaustão seu surf em qualquer coisa/lugar, em incontáveis cenas, como algum truque especial que se acessa nos comandos de um videogame, apenas para conseguir passar por uma fase especialmente cabulosa de um jogo qualquer.
@drikared
Veja o vídeo de “I See Fire”, música tema de “O Hobbit 2 – A Desolação de Smaug”, com Ed Sheeran: