Uma performance que vale o filme: Para Sempre Alice
|A Dra Alice Howland (Julianne Moore) é uma linguista respeitada, que leciona na Universidade de Columbia, tem alguns livros publicados e viaja constantemente para dar palestras. Durante uma destas palestras, ela começa a notar que algo está errado, algumas palavras, sua área de especialidade, parecem estar desaparecendo de sua cabeça.
Mas só quando se perde no campus da universidade em que leciona, quando está se exercitando, é que Alice decide procurar um médico e o diagnóstico deixa ela e sua família muito perturbados, porque aos 50 anos, ela já apresenta sinais de mal de Alzheimer.
A doença é progressiva e, conforme vai avançando, vai levando com ela cada uma das perspectivas e esperanças de Alice e de sua família, que antes da doença, ela achava quase perfeita, não fosse a teimosia de Lydia (Kristen Stewart), de preferir uma carreira sem grandes pretensões, no teatro, ao contrário de seus irmãos mais velhos com suas sólidas carreiras de formação universitária.
O marido John (Alec Baldwin), de início se mostra preocupado com Alice, mas aos poucos, mergulha no trabalho para manter-se longe, até que, em algum momento, o único apoio que resta a Alice é a filha que ela achava que não teria futuro.
A atuação de Julianne Moore é o ponto mais alto deste drama e rendeu para a atriz os dois principais prêmios da temporada, o Globo de Ouro e o Oscar.
A direção é assinada pela dupla Richard Glatzer e Wash Westmoreland, que tem uma longa carreira no circuito independente, “Para Sempre Alice” é o primeiro filme da dupla a chamar atenção fora do circuito.
Baseado no romance da neurologista Lisa Genova, o filme chega aos cinemas brasileiros no dia 12 de março.
Adriana Maraviglia
@drikared
Confira o trailer de “Para Sempre Alice”:
Texto publicado originalmente no blog Planeta Cinema