Obras-primas de grandes mestres do Impressionismo pela primeira vez no Brasil
|Detentor da mais importante coleção de obras impressionistas, o Museu d’Orsay é um dos mais visitados museus do mundo. Pela primeira vez, 85 obras de seu acervo cruzarão o Atlântico para aportar no Brasil, na exposição Impressionismo: Paris e Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França. A exposição apresentará um panorama detalhado da pintura impressionista e pós-impressionista. A mostra vai de 4 de agosto a 7 de outubro de 2012, no CCBB de São Paulo, e de 22 de outubro de 2012 a 13 de janeiro de 2013, no CCBB do Rio de Janeiro.
A exposição foi co-organizada pelo Museu d’Orsay e pela Fundación MAPFRE para o Centro Cultural Banco do Brasil.
O presidente do Museu d’Orsay, Guy Cogeval, o diretor geral do Instituto de Cultura da Fundación MAPFRE, Pablo Jiménez Burillo, e a curadora chefe do Museu d’Orsay, Caroline Mathieu, são os curadores da exposição.
“Trata-se do maior projeto da história do CCBB. É a nossa maior ação na área cultural e será um marco”, afirma Marcos Montoan, gerente do CCBB São Paulo.
Para o diretor de marketing do Banco do Brasil, Hayton Jurema da Rocha, trazer ao Brasil uma exposição dessa magnitude, acessível ao público, é motivo de orgulho para a instituição. “Acreditamos que ao realizar a exposição com obras-primas da história da arte, contribuímos para o reconhecimento e visibilidade do Brasil no exterior como potência econômica e cultural.”
“Ao longo dos últimos 22 anos, o CCBB apresentou grandes mostras in-ternacionais e Impressionismo: Paris e Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França, marca mais um capítulo de grandes realizações da nossa história. A mostra chega ao Rio de Janeiro.no momento em que a cidade brilha no cenário mundial de grandes eventos e também comemora o destaque nas artes plásticas por abrigar a exposição de maior público em todo o mundo em 2011, segundo o ranking internacional da The Art Newspaper”, conta Marcelo Mendonça, gerente do CCBB Rio de Janeiro.
A realização dessa exposição, sem precedentes na história cultural brasileira tem o apoio do Ministério da Cultura, por intermédio da Lei Rouanet e só foi possível graças à idealização da Fundación Mapfre e do Museu d’Orsay, ao patrocínio do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, do Banco doBrasil e da BBDTVM, e ao apoio da Cielo e da Brasilprev. A promoção é da Rede Globo.
Em outubro de 2011, depois de anos de trabalho, o Museu d’Orsay abriu novos espaços que reconfiguraram a história do Museu e de suas coleções.
Por outro lado, Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultu¬ra da Fundación Mapfre, sente grande satisfação por ter contribuído na configuração desse projeto, que trará grande projeção internacional para o Centro Cultural Banco do Brasil.
“É uma honra para o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre par¬ticipar como patrocinador de uma iniciativa dessa grandeza. Além de reconhecermosa magnitude da exposição, entendemos que a arte está diretamente ligada à democratização do conhecimento e traz às pesso¬as a importância da reflexão”, diz Marcos Ferreira, presidente do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre nas áreas de auto, seguros gerais e affinities.
A organização da mostra está a cargo da Expomus, empresa brasileira que atua há mais de 30 anos no mercado cultural, escolhida pela direção do Museu d’Orsay e pela Fundación Mapfre para trazer a mostra ao Brasil. Segundo Maria Ignez Mantovani, diretora da Expomus, “essa exposição é um dos mais desafiantes projetos internacionais já realizados no Brasil; é muito estimulante para a Expomus coordenar este projeto, que encerra uma operação profissional de excelência. Sem dúvida, estamos consolidando um novo patamar no cenário internacional, em que o Brasil se destaca na realização de exposições de grande porte, graças ao seu profissionalismo e ousadia na conquista de novos públicos para a arte”.
Impressionismo: Paris e Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França tem a “cidade luz” como a principal estrela.Capital moderna por excelência, Paris atraiu os maiores artistas do século XIX, que pintaram sua paisagem, seus lugares e sua vida sob diferentes perspectivas. Atraídos ou repelidos pelo seu magnetismo, a cidade mo-tivou a expressão artística de Claude Monet, Vincent Van Gogh, Jules Lefebvre, Edouard Manet, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir, Toulouse-Lautrec, entre outros. A exposição reúne alguns dos trabalhos desses pintores: por um lado, aqueles cuja temática está ligada ao crescimen¬to da cidade, a vida moderna, os caminhos de ferro e as estações; por outro, estão representadas obras que surgiram a partir de uma reação a este movimento, a fuga da cidade em busca de ambientes bucólicos.
A exposição reúne seis módulos, sendo três deles dedicados à vida da cidade: “Paris: a cidade moderna”, “A vida urbana e seus autores” e “Paris é uma festa” apresentam a vida urbana marcada pela construção de grandes boulevards, mercados, jardins públicos, cafés, óperas e bailes. Aqui estão as cenas e vistas do rio Sena e da catedral de Notre-Dame de Paris, retratadas por Pisarro e Gauguin, as cenas da vida burguesa retratadas por Renoir; o cotidiano mundano das prostitutas, em quadros como Femme au boa noir, de Toulouse-Lautrec; e as bailarinas de Degas e as plateias dos cabarés e teatros representadas em La troisième galerie au théâtre du Chatelet, de Félix Vallotton.
Os outros três módulos – “Fugir da cidade”, “Convite à viagem” e “A vida silenciosa” – mostram os trabalhos de artistas que escaparam do ritmo acelerado de Paris para uma vida calma e reservada. Entre os artistas que buscaram a tranquilidade do campo como forma de inspiração estão Claude Monet, que se mudou para Argenteul, no interior da França, e depois para Giverny. Van Gogh decidiu seguir para Arles, com a finalidade de formar uma colônia de artistas; Gauguin e Émile Bernard foram viver na Bretanha; e Cezanne voltou a Aixen-Provence para redescobrir a luz. Já um grupo de artistas do movimento Nabi (palavra que significa “profeta”, em hebraico e árabe) escolheu privilegiar o universo interior, delicado à leitura, à música e à vida em família.
A mostra Impressionismo: Paris e Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França tem curadoria de Caroline Mathieu, conservadora chefe do Museu d’Orsay, Guy Cogeval, presidente do Mu¬seu d’Orsay, e Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultu¬ra da Fundación MAPFRE, e trará ao Brasil um conjunto inédito de obras emblemáticas do Impressionismo, que dará ao público a possibilidade de entender e conhecer melhor um dos mais importantes movimentos artísticos do século XIX. Esta exposição organizada com obras do Museu D’Orsay, conta com a colaboração científica do Museu D’ Orsay e da Fundación MAPFRE.
Sobre o Museu d’Orsay
É um dos mais importantes museus do mundo, dedicado à arte do século XIX e, sobretudo, ao movimento Impressionista, que deu origem à Arte Moderna. O museu funciona dentro da gare d’Orsay, na margem es¬querda do Sena, criada originalmente em 1900, por ocasião da Exposi¬ção Universal. O projeto da estação foi elaborado pelo arquiteto Victor Laloux, em 1898, levando em conta a posição central que a estação ocuparia no trajeto ferroviário e a elegância do bairro – uma construção próxima ao Louvre e à Légion d’Honneur. Em 1986, o museu d’Orsay abriu suas portas ao público. Em 25 anos, recebeu mais de 70 milhões de visitantes. Em outubro de 2011, depois de 2 anos de renovação, o Museu d’Orsay proporciona novos espaços para o público, dinamizando a história do Museu e de suas coleções.
CCBB SP
Impressionismo: Paris e Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França
4 de agosto a 7 de outubro de 2012
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112
Centro – São Paulo – SP
Agosto – Terça a domingo – 9h às 22h
Setembro: Terça a domingo, das 10h às 22h
Atendimento a grupos agendados: 7h às 10h
Informações: (11) 3113-3651 / 3113 – 3652
CCBB RJ
Impressionismo: Paris e Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França
22 de outubro de 2012 a 13 de janeiro de 2013
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66
Centro – Rio de Janeiro – RJ
Terça-feira a domingo, de 9h às 21h
Informações: (21) 3808-2020