Lisa Stansfield se apresenta pela primeira vez no Espaço das Américas

LISA STANFIELD - FOTO: DIVULGAÇÃOA cantora britânica Lisa Stansfield desfila sua voz privilegiada em seus 30 anos de carreira em um show imperdível no Espaço das Américas, no dia 21 de setembro.

O público paulistano poderá se esbaldar ao som de seus grandes hits como: “People Hold On”, “All Woman”, “If I Hadn’t Got You”, “Never Never Gonna Give You Up”,”Let’s Just Call It Love”, “Can’t Dance”, “Baby Come Back”, “Set Your Loving Free”, entre outras.

Sobre Lisa Stansfield:

Lisa Jane Stansfield nasceu no dia 11 de abril de 1966, em “Manchester”, na Inglaterra. Aos 11 anos, mudou-se com a família para “Rochdale”, cidade considerada por ela como o verdadeiro lar. Desde criança, Lisa e suas irmãs, Karen e Suzanne, eram incentivadas pela mãe, Marion, a cantar.

Sua primeira apresentação foi aos 14 anos, num programa de talentos da TV Granada. Ela ganhou o concurso interpretando a música “The Things That Dreams Are Made Off”, do grupo “The Human League”. Depois de ganhar o concurso, Lisa foi convidada a apresentar um programa infantil na mesma tevê, fato que abriu caminho para que ela assinasse o primeiro contrato com a gravadora “Polydor”, lançando no mercado alguns “singles” com destaque para as músicas “The Only Way” e “Only Love”, em 1982.

Aos 17 anos, formou a banda “Blue Zone”, com os colegas de escola Andy Morris e Ian Devaney, com quem se casou em 1998. Em 1986, a “Blue Zone” lançou seu primeiro “single”, “The Finest Thing” e, em 1988, a banda lançou o primeiro álbum “Big Thing”. O sucesso veio com a interpretação da canção “People Hold On”, do grupo “Coldcut”, com quem Ian e Andy já haviam trabalhado como produtores. A música chegou ao primeiro lugar da parada britânica. Devido ao sucesso de “People Hold On”, Lisa foi contratada pela “Arista Records”.

Seu disco de estreia, “Affection”, vendeu 4,5 milhões de cópias e rendeu o prêmio “Brit Award” como artista revelação e melhor canção para “All Around the World”. A música fez com que Lisa fosse a segunda cantora branca a alcançar o primeiro lugar na parada de “Rhythm and Blues” da revista “Billboard”. (A primeira foi “Teena Marie”, em 1988, com a canção “Ooo La La La”).

Esse mesmo disco destacou as faixas “This is the right time”; “You can’t deny it”; “Live together” e “What did I do to you”? O curioso é que, apesar de ser o título do álbum, a faixa “Affection” só faz parte do repertório do CD e não integra a seleção do disco em vinil.

Em janeiro de 1991, Lisa Stansfield participou do Rock in Rio, onde se apresentou para mais de 150 mil pessoas. O show inaugurou o sistema de transmissão via satélite da Rede Transamérica de rádio. Nesse mesmo ano, ela lançou o disco “Real Love”, com destaque para cinco faixas: ‘Change”; “All Woman”; “Set your Loving Free”; “Time to Make You Mine”; “Make Love to Ya”.

Em 1992, Lisa realizou o grande sonho de regravar “All Around The World”, ao lado de seu ídolo, “Barry White”. Além disso, a canção “Someday” foi incluída na trilha sonora “Bodyguard”, filme estrelado por “Whitney Houston”. Ainda em 1992, a “Delta Records” lançou uma coletânea dos principais “singles”, gravados antes da fama. O disco se chama “In Session” e virou uma raridade.

Apesar de não ter ficado satisfeita com o resultado final do álbum “So Natural”, de 1993, o disco alcançou relativo sucesso com as músicas “In All The Right Places”, trilha sonora do filme Proposta Indecente; “Little Bit of Heaven” e “So Natural”. Também em 1993, ela gravou ao lado de “George Michael” e do “Queen”, “These Are the Days Of Our Lives”, integrando o repertório do “EP” de “George Michael”. Acredita-se que Lisa tenha ficado três anos sem gravar depois que “Andy Morris” deixou o time de produtores.

Em 1997, ela voltou ao mercado com o lançamento do álbum “Lisa Stansfield”. As canções que alcançaram sucesso foram os hits: “Never, Never Gonna Give You Up”, uma regravação de um antigo sucesso de “Barry White”, de 1973; “The Real Thing”; “I’m Leavin’ ”; “Never Gonna Fall”; “The Line” e a regravação “You Know How To Love Me”, de “Phyllis Hyman”. O disco estorou principalmente das casas noturnas, onde os remixes fizeram enorme sucesso, tanto que, um ano depois, saiu no mercado o disco “Lisa Stansfield The Remixes”, contendo os principais sucessos do álbum anterior em suas versões remixadas.

Ainda em 1998, ela estreou no cinema, com o filme “Swing”, que conta a história de uma banda de “jazz”. O filme não fez sucesso, mas a trilha sonora chamou a atenção, apesar de ter marcado uma mudança no seu estilo musical.

No disco de 2001, “Face Up”, Lisa Stansfield e o marido, “Ian Devaney”, experimentaram outros tendências, baseadas no “R&B”. O resultado não foi o esperado e somente duas músicas emplacaram nas pistas de dança: “Let’s Just Call It Love” e “8-3-1”.

Em 2004, foi lançado “The Moment”, produzido por “Trevor Horn”, que já havia trabalhado com “Seal”, “Grace Jones”, “Frank Goes to Hollywood”, entre outros. O disco mostrava uma tendência pop, intercalada com baladas românticas. O álbum não alcançou o sucesso esperado em virtude da gravadora “ZTT Records” priorizar os investimentos nos relançamentos de seu catálogo, deixando a divulgação do disco em segundo plano.

Lisa acumulou mais de dez milhões de discos vendidos pelo mundo em pouco mais de dez anos de carreira e se notabilizou com sua voz sexy e a soul music na alma. Atualmente, também é atriz atua no cinema e no teatro.

Lisa Stansfield – Local: Espaço das Américas – Rua Tagipuru,795 – Barra Funda – São Paulo – SP – Data: 21/09/2016 – Ingressos: De R$ 100 a R$ 400.

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