“Enquanto Houver Amor” – as dores do fim do casamento

Um drama sobre um divórcio difícil e doloroso é mais um sinal de que a temporada de estreias de filmes de olho nas grandes premiações do cinema está começando a esquentar com a aproximação do final do ano.
 
É o caso de “Enquanto Houver Amor”, do diretor e roteirista William Nicholson que estreia nas salas brasileiras nesta quinta-feira (18/11).
 
O filme, com roteiro  baseado na experiência traumática do próprio Nicholson com o divórcio de seus pais, traz um verdadeiro show de interpretações do trio central  de atores  Annette Bening, Bill Nighy  e Josh O’Connor.
 
Prestes a completarem 30 anos de casados, Edward e Grace recebem o filho  para o final de semana. A presença dele dá forças para Edward finalmente abrir para a família seus planos de terminar com o casamento.
 
A  fotografia de Anna Valdez-Hanks enche a tela com a beleza inóspita de frias praias inglesas, enquanto dores e cada um dos ressentimentos represados e ocultos em uma vida em comum do casal  começam a ser expressados de forma magistral por um elenco que tem talento suficiente para dar uma nova luz a cada uma das palavras de Nicholson.

Vale lembrar que o roteirista William Nicholson já tem em seu currículo duas indicações ao Oscar pelos roteiros de “Gladiador”(2000) e “Terra das Sombras” (1993).
 
Muito bem construído, “Enquanto Houver Amor” mostra em detalhes o fim de um casamento e pode ser ainda mais interessante para quem se interessa por estudar o complicado campo das relações humanas e como muitas vezes elas terminam.

Adriana Maraviglia
@drikared

Assista ao trailer de “Enquanto Houver Amor”:

Compartilhe:

CookiesNós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. We are committed to protecting your privacy and ensuring your data is handled in compliance with the General Data Protection Regulation (GDPR).